Movimentos sociais cobram a erradicação da tuberculose e hanseníase
Durante audiência pública no Rio de Janeiro, promovida pela Subcomissão de doenças relacionadas à pobreza, vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, movimentos sociais cobraram ações mais efetivas das três esferas de governo para erradicar a tuberculose e a hanseníase no país. O encontro contou na sua organização com o deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro, na comemoração do 32º aniversário do MORHAN (Movimento pela Reintegração da Pessoa Atingida pela Hanseníase), representado pelo seu coordenador nacional Artur Custódio. Um dos maiores problemas no combate a essas doenças é o preconceito. Famílias inteiras se sentem marginalizadas quando um dos seus membros é acometido por uma dessas enfermidades, e o doente muitas vezes sente vergonha até de procurar o médico. No tratamento, é preciso seguir todas as etapas. Muitos pacientes, imaginando que já estão curados, abandonam o tratamento e a doença volta com mais intensidade. No Brasil, a cada ano surgem 70 mil novos casos de tuberculose e 35 mil novos casos de hanseníase.